Quase que pairando no ar, esta ponte em Covilhã, Portugal, extrapola as fronteiras de liberdade e se monumenta sobre o Vale da Carpinteira. Com autoria de João Luís Carrilho da Graça, a edificação liga dois polos distantes unidos por um vale, a estrutura serve como elo de uma cidade que sobrevive do cultivo de gado e cabras, onde, respeitosamente desviou-se de leito de água pluvial para as cidades e para os animais, linha férrea, estradas e vegetação existente no seu percurso, criando, o que Galileu, ou segundo a personagem Galileu na peça homônima de Brecht, uma linha curva, dada através da teoria de que a distância mais curta entre dois pontos, pode passar a ser, uma curva.
Todo percurso é narrado pela paisagem eterna, sem fim com vista para todos os lados, o pedestre além de desfrutar o prazer de uma bela caminhada, aprecia a vista panorâmica da planície, e a noite, observa a escuridão maciça da Serra até as luzes próximas às encostas.
fonte: http://www.archdaily.com.br
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