Localizado em Saint-Emilion, França, no coração da vinha, a adega, projetada por Christian de Portzamparc, se emerge da terra, como se fossem velas ligando o céu e a terra, de um certo ponto, parecem estar flutuando, ao que nossos olhos nos levam às faixas de vinhas da antiga história e paisagem local.
A geometria das superfícies curvas e sua substância de concreto branco moldado, cria uma atmosfera única que deriva da luz natural para dentro do prédio.
A "Adega sob a Colina", é um local de concentração, quase de meditação, aberta com vista para o campo, sendo tão permeável à luz da vinha como o ir e vir dos trabalhadores e visitantes locais. Dentro e fora a vinícola é um lugar de transmutação e interação humana, onde a graça deriva do desejo, em uma harmonia perfeita entre o local e o seu propósito.
Nenhuma linha é supérflua. Tudo contribui para o aperfeiçoamento das ações envolvidas, a tecnologia é tratada como tal: instalações necessárias, não há objetos de ostentação. Há 52 tonéis porque é o que se utiliza, e são feitos de betão. As paredes, feitas em mashrabiya, facilitam ventilação e iluminação natural. A iluminação é sóbria, porque não procura exibição ou decoração. Na verdade, tudo foi projetado para substituir a energia com sistemas e soluções econômicas.
Como resultado, a vinícola é um dos poucos edifícios no negócio do vinho a ter a Certificação de Qualidade Ambiental (HQE), satisfazendo critérios particularmente exigentes relativos não só ao meio ambiente, mas também com o tipo de materiais utilizados, como a água, energia e gestão de resíduos, hidrometria controlada, acústica, conforto visual e olfativo, para o bem das pessoas que lá trabalham, e de quem está apenas à passeio.
fonte: http://www.contemporist.com
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